O Grupo J&F – que inclui as empresas JBS e Eldorado Celulose, entre outras - recebeu, no período entre 2003 a 2017, desembolsos do BNDES no valor total de R$ 17,6 bilhões, equivalente a R$ 31,2 bilhões em valores de hoje, ficando atrás apenas de Petrobrás, Embraer, grupo Odebrecht e OI.
Desse total histórico, foram R$ 9,5 bilhões em empréstimos e R$ 8,1 bilhões de investimento em ações da JBS e da Bertin, que posteriormente passou a fazer parte do grupo.
Os empréstimos estão sendo pagos e o Banco está recebendo a remuneração contratual destas operações.
Já no caso de investimento em ações, o BNDES investiu R$ 8,1 bilhões e seu retorno até o momento pode ser consultado aqui.
O Banco contratou uma investigação independente, cuja conclusão, divulgada em 10 de dezembro de 2019, indicou que não foram encontradas evidências diretas de corrupção, influência indevida sobre o Banco ou pressão por tratamento diferenciado à J&F na negociação, aprovação e/ou execução das mencionadas operações realizados pela equipe técnica do BNDES. O relatório final foi integralmente disponibilizado para o MPF, que realiza um diagnóstico de cada uma das operações investigadas. Veja um resumo da conclusão da investigação.
Veja também nossos esclarecimentos sobre a investigação independente.
Sim, ainda tem, embora tenha realizado um desinvestimento em dezembro de 2021. A participação societária na data de fechamento do último resultado divulgado pelo banco, assim como o histórico ano a ano, podem ser consultados aqui, e o percentual da carteira do banco investida na JBS atualmente está disponível aqui.
Ficou claro? Se você tem dúvidas sobre outros casos que nos envolvem e quer conhecer mais sobre as ações do BNDES, dê uma olhada no restante do site. E lembre-se: o BNDES está aberto pra você. Está aberto para o desenvolvimento do Brasil.